quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Sobre o Céu e o Inferno

Um dia eu sonhei que estava no céu, foi só por uns 5 segundos. Todas as minhas dúvidas eram esclarecidas e eu senti paz e felicidade profunda, como nunca antes.

Esses dias aprendi mais alguma coisa sobre isso. O Céu e o Inferno ficam exatamente no mesmo lugar e acontece lá exatamente a mesma coisa: Toda a verdade nos será revelada. Em alguns isso provocará a alegria e felicidade eterna, e em outros a decepção e a tristeza eterna.

Nós não podemos ser totalmente bons pois nós não sabemos toda a verdade. O que nós podemos ter é bons instintos, e que vamos atrás sempre de entender como as coisas funcionam e de buscar a verdade. Isso é ser bom na forma humana. Ser bom na forma humana não significa viver sem dor, sem dúvida. Na verdade significa viver com mais dor e mais dúvida. Só quem sente dor e culpa pode correr atrás loucamente da verdade.

Eu aprendi isso assistindo um desenho animado chamado Heidi. Eu estranhei muito a história, o personagem principal sentia culpa profunda pelos seus erros. E fazia de tudo para os corrigir. Uma criança com sentimento de culpa? Essa história não foi escrita nos últimos 50 anos, pensei... E acertei, Heidi é um livro infantil da escritora suíça Johanna Spyri, de 1880. A avó da amiga Clara era a sapiência em pessoa, e por isso conseguia conduzir a menina a encontrar a bondade em seu sentimento de culpa.

Salário mínimo para todos, exceto para mim

TAZ, ou Tageszeitung é o jornal da extrema esquerda na Alemanha, que vive aos trancos e barrancos a mais de 30 anos.

O fato é que foi divulgado, se for aprovado o salário mínimo de 8,50 euros na Alemanha, o jornal irá a falência pois a média de salário é inferior a essa.

Claro, o esquerdismo é uma causa muito nobre e não precisa pagar salários altos.

Já o Amazon paga mais de 9,50 euros, acima da média de mercado e mais que o salário mínimo proposto. Mas o sindicato Verdi tem forçado a greve, pois uma multinacional tem obrigação de pagar mais para seus funcionários.

Oras! Salario mínimo no negócio dos outros é refresco!

Grand Bazaar

Com uma ajuda da Wikipedia, o Grand Bazaar em Istambul foi aberto em 1460.  Não existe muita coisa que separe o Grand Bazaar dos shoppings modernos do que esses 550 anos. 

O fato é que onde há violência, roubo, fraudes não é um local muito propício para o comércio. Isso o homem sabe desde muito tempo atrás,  e que tempos pacíficos são prósperos para o comércio. Onde existe violência não há como o comércio prosperar. As pessoas não podem sobreviver pelo seu trabalho, elas vão depender de alguém. Hoje, de preferência, pela assistência do estado.

Portão número 1, de 1461


A Turquia é um país seguro. Só por isso o Grand Bazaar sobrevive a 550 anos sem apelar para o coitadismo. A 550 anos ninguém morre de fome no Grand Bazaar, isso é mais que todos os programas sociais juntos sem contar seus efeitos colaterais negativos.

Manter taxas altas de violência e criminalidade é uma forma de opressão, para que as pessoas não vivam devido seus esforços mas que dependam sempre do que o Estado faz por elas. Redução e combate a criminalidade não é proposta de NENHUM partido político no Brasil. Inclusive somos levados a crer que a violência no Brasil está num nível aceitável, violento mesmo é o Iraque e o Afeganistão. Mas o nível de violência e criminalidade no Brasil não é moralmente aceitável. O comércio é só um efeitos, o brasileiro adoece do espírito e é desumanizado. Gerando assim mais violência, mais roubos e mais fraudes.

O fato é que violência no Brasil é estratégica para controlar o povo, é uma forma de escravização. E se o brasileiro não abrir a mente e ver que uma coisa que funciona a 550 anos só pode ter alguma coisa certa e que talvez é exatamente isso que nos falta, e pelo contrário continuar a repetir bordões que aqui é o país do futuro e o melhor do Brasil é o brasileiro, só vai restar um tipo de escravidão muito pior que aquela definida por grilhões.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Pogrom

A TV alemã está lembrando este mês o aniversário da Reichspogromnacht, que ocorreu em Novembro de 1938. O nome me pareceu estranho, o que é isso? É mais conhecido por aqui como "Noite dos Cristais", ou Kristallnacht.

Herschel Grynszpan era um jovem judeu que assassinou um secretário da embaixada alemã em Paris, Ernst Eduard vom Rath, no dia 9 do Novembro de 1938. O que foi o estopim para matança desenfreada de judeus.


Vejam só, desde a subida ao poder o NSDAP (Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialistas Alemães) os judeus foram perseguidos lentamente, perdendo a cada ano direitos, trabalho, dignidade, ou seja, perderam sua humanidade. Mas vejam só o que é manipulação política:



Não é para judeus.
Apenas para judeus.
Haviam bancos para judeus. Um dos entrevistados disse que ele era apenas uma criança, que não tinha a menor idéia do que significa ser um judeu. Ele e um amigo ficavam vendo quem sentava em qual banco, quem evitava cada banco, para descobrir quem eram esses tais judeus. Ou seja, serviam com o propósito de tornar público quem eram eles. A foto da mulher judia cobrindo o rosto mostra que isso era corriqueiro, e certamente não faziam isso com a inocência de uma criança de 8 anos.

Em praça pública era vendido que o judeus tinham seus direitos, sua cota de bancos estava evidente. E foi só um jovem meter bala no primeiro alemão que entrou na sua frente (ele queria matar o embaixador) em vingança ao sofrimento de seus pais, para dar início a todo o extermínio de judeus na segunda guerra.


O que está escrito nos bancos da praça pública hoje em dia? Desde "não é para fumantes" em locais públicos ainda que privados, passando pela"apenas negros" nas cotas universitárias. Certidões de casamento identificam oficialmente os homossexuais. Tudo está discriminado, não no sentido pejorativo da palavra, mas naquele que é utilizado nas notas fiscais - a descrição de um produto.


Mas o que significa mesmo Pogrom? Retirado do Wikipedia:
Pogrom (do russo погром) é um ataque violento maciço a pessoas, com a destruição simultânea do seu ambiente (casas, negócios, centros religiosos). Historicamente, o termo tem sido usado para denominar atos em massa de violência, espontânea ou premeditada, contra judeus, protestantes, eslavos e outras minorias étnicas da Europa, porém é aplicável a outros casos, a envolver países e povos do mundo inteiro.
Para haver um Pogrom as pessoas devem estar bem identificadas, cada um no seu quadrado. Num governo socialista cada quadrado tem sua função, uma função social. A interpretação dessa função social varia com os interesses políticos do momento. Assim homossexuais tinham total liberdade na Alemanha Oriental, onde eram utilizado como propaganda da liberdade no socialismo. Enquanto em Cuba eles eram simplesmente perseguidos (http://www.ggb.org.br/cuba_livre.html). Na Rússia atualmente os homossexuais já estão sendo perseguidos, com restrição de direitos e sendo espancados sem direto a reclamar na polícia. Mas o movimento gay continua vendo muito mais perigo em irmãos, carolas e velhinhas que vão para igreja pedir a graça do espírito santo, do que no fato de serem fichados oficialmente pelo estado como homossexuais. E sem perceber que para um governo socialista eles, assim como todos o resto como negros, burgueses, cristãos, proletariado, não passam de massa de manobra que podem ser promovidos ou executados conforme o humor do dia.

Pogrom de uma pessoa só.


Sim, aconteceu no Brasil. Michele Rafaela Maximino foi vítima de uma piada do Danilo Gentili. Muito mais chocante que a piada é que por causa da piada ela passou a ser perseguida na rua e humilhada. O brasileiro já perdeu o senso de respeito ao indivíduo. Um indivíduo só merece respeito se ele integrar um movimento social ou uma minoria que não seja de uma pessoa só. Os judeus não existiam como indivíduos, apenas como grupo social.

domingo, 3 de novembro de 2013

Prêmio Nobel e o sentido da esperança

A coluna o Jan Fleischhauer no Spiegel esta semana lembra do Prêmio Nobel que Obama levou a 4 anos atrás. Buscando na imprensa nacional encontrei um trecho da justificativa do prêmio:

"O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, venceu o prêmio Nobel da Paz por seus esforços para reduzir os estoques de armas nucleares e por seu trabalho pela paz mundial.Primeiro presidente americano de origem africana, Obama também trabalhou para reiniciar o estagnado processo de paz no Oriente Médio desde que assumiu o cargo, em janeiro deste ano."

O Egito, a Síria e Líbia vivem entre a guerra civil e o terrorismo. A violência no Iraque e no Afeganistão continua em alta. Tivemos ataques terroristas em território americano, utilização de armas químicas não se sabe por quem. Além dos ataques drones, que já mataram centenas de pessoas inocentes e da espionagem global dos EEUU sobre diversas nações que seriam consideradas amigas. Imaginem se o Bush cometesse estas atrocidades?

Mas uma coisa que me chamou a atenção no artigo em alemão e não encontrei nos textos em português:

"Es kommt nur selten vor, dass eine einzelne Person es in dem Maße wie Obama schafft, den Menschen die Hoffnung auf eine bessere Zukunft zu geben."

Obama dava esperança (die Hoffnung) aos homens de um futuro melhor (bessere Zukunft). Esperança é o que resta quando todo resto acaba. Quando tudo parece perdido e alguém enxerga um sentido para vida, esse alguém tem esperança. Esperança não se vende em programa/propaganda política, o que se vende em propaganda política é a ambição. Ambição é o que você escolhe e aposta, esperança é fé no destino guiado única e exclusivamente por Deus.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Planejamento Medieval

Quando eu era só um pobre coitado perdido no terceiro mundo, sempre ouvia falar que na Europa as coisas eram planejadas e pensadas, que tudo funcionava.

O primeiro país que fui conhecer no exterior foi a Alemanha. Fiquei na cidade de Freiburg, uma cidade relativamente grande e que mantém uma aparência medieval em seu centro. Foi por isso que, quando fui visitar a cidade de Spaichingen, no outro lado da Floresta Negra, fiquei com a sensação que a cidade era nova.

Com grande inocência afirmei isso para meu anfitrião, o Herr Schnell. Ele concordou, Spaichingen tinha só uns 1000 anos, nada na Alemanha era muito mais novo que isso. E acrescentou que ele tinha encontrado uma moeda com o busto do César no quintal de casa um dia desses.

De fato a Alemanha é urbanisticamente bem formada. E eles distribuem 80 milhões de habitantes, quase metade da população brasileira, em um território menor que Minas Gerais. Não só isso, tem uma boa reserva de florestas, apenas 3 cidades com mais de um milhão de habitantes e a sensação que estamos numa interminável roça.

Estação de trem do aeroporto mais movimentado da Europa. Devido a tempestade alguns trens acumulavam atraso de até 1 hora, observem o caos que se formou.


Além da foto acima, vemos pequenos mercados que atendem os bairros. Geralmente atende só um caixa, as vezes não há caixa nenhum. Aqui no Brasil não há mercado que não esteja apinhado de gente, e com mais de 15 caixas lotados.

Indo um pouco mais, notamos durante todo o dia os sinos das igrejas a badalar. Sim, não são poucas as igrejas na Alemanha. Então são dois fatos: Tudo tem cerca de 1000 anos e as igrejas estão para todos os lado. A Alemanha é um país planejado… Na Idade Média!

Hoje em dia o governo é tão poderoso e centralizador que as pessoas devem viver empilhadas nas cidades mais ricas. Poder centralizador que a Igreja nunca teve na Idade Média.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Desperdicio de tempo



Espera um pouco, mas como mando meus restos de comida para lá?

O último culpado aí é quem joga resto de comida fora. Vou fazer uma listinha simples do que vem antes:
  • Pense muito bem nisto na próxima vez que protestar que um árvore é mais importante que uma estrada;
  • Pense muito bem nisto na próxima vez que protestar contra uma usina hidroelétrica;
  • Pense muito bem nisto na próxima vez que protestar contra a agropecuária;
  • Pense muito bem nisto na próxima vez que desprezar o crescimento econômico contra o capitalismo.
Nós nascemos todos com este destino, de sermos comidos pelos leões. O que nos salva são essas coisas pequeno-burguesas. Todo desperdício deve ser evitado, mas falar que a fome no mundo é culpa de quem joga comida fora?

Vejamos a belíssima infra-estrutura de transportes no Brasil o que faz:

*Quando não são os buracos nas estradas, encarecendo o frete rodoviário, é a falta de armazéns e a burocracia excessiva nos portos que provoca perdas na cadeia produtiva. Somente no caso da soja, calcula-se que a perda anual alcance a cifra de R$ 6,6 bilhões. No milho, o prejuízo seria de R$ 1,4 bilhão. Chega a ser surpreendente que, com todas essas deficiências, o Brasil ainda se msotre competitivo no agronegócio e consiga abastecer o mercado asiático concorrendo com outros produtores importantes (Estados Unidos, Canadá, Austrália, Argentina), que não se ressentem das mesmas deficiência na infraestrutura e no seu arcabouço logístico.
A matéria é essencialmente mal escrita pois coloca o prejuízo em dinheiro. Mas o que choca não são os bilhões de reais perdidos, mas como mostra esta foto o próprio desperdício de comida:


Isso acontece exatamente pois o governo brasileiro não investe em infra-estrutura para transportar e armazenar estes grãos de forma adequada. Esses grão perdidos na beira da estrada poderiam alimentar cidades inteiras, por muito tempo.

Então os pelegos dos partidos políticos protestam contra o agro-negócio, promovem invasão e destruição de fazendas pelo MST. Esse vagabundos que causam fome no mundo, e são esses mesmos vagabundos que ficam colocando essas imagens com frases de impacto, para que homens de bem que jogam uma maçã e 100 g de arroz e feijão no lixo por semana se sintam culpados. E esses vagabundos conseguem assim adesão de gente do bem a sua causa. Que no final das contas é exatamente destruição da economia, para destruir a liberdade do ser humano e aquela meia dúzia de valores burgueses.


*Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/transporte-precario-causa-enorme-perda-nos-graos-8186145#ixzz2hjqPMRtZ 
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sábado, 28 de setembro de 2013

Falta de estudo dos pais é o que mais mata crianças


Estudo mostra que analfabetismo de adultos tem influência maior do que a pobreza e a falta de saneamento na morte de crianças de até 5 anos.


O principal fator de mortalidade infantil no Brasil é a falta de estudo dos pais. Nem a pobreza, a falta de água encanada ou de esgoto tratado têm tanto impacto nas mortes precoces como o baixo nível de escolaridade dos adultos. As informações são de pesquisa realizada pelo Estadão. Dados e referem-se aos 5.565 municípios brasileiros. 

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/mortalidade-infantil-esta-diretamente-associada-a-falta-de-estudo-dos-pais

Vejam só agora o que escrevi antes: http://i9v.me/epbv

Ser racional?

Ser racional é uma definição meio pobre para o homem.

Razão está ligada a inteligência e todos animais demonstram um certo nível inteligência. Explicar que a razão é uma inteligência de um modo um pouco diferente pode ser complicado.

Na verdade o homem é um ser moral. O que significa simplesmente que ele defende o que acha certo e ataca o que acha errado.

Os outros animais não se debatem com isso: Eles matam outros animais, protegem outros animais, as vezes eles matam os próprios filhotes e as vezes criam filhotes das outras espécies. Mas eles não se perguntam se o que estão fazendo é certo ou errado, eles apenas seguem seu instinto.

E nosso instinto humano é procurar desvendar o que é certo ou errado, pois essa questão simplesmente nos caí sobre a cabeça e nos atordoa.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Mas de noite os ratos dormem!

É um das histórias mais triste que já li, de Wolfgang Bochert. Autor alemão que morreu muito jovem, e escreveu na época do pós guerra.


"Mas de noite os ratos dormem!" (Nachts schlafen die Ratten doch!) conta a história de um menino de 7 anos de idade, que está protegendo os escombros de uma casa. Um senhor mais velho pergunta, o que está está guardando aí? Não posso falar... É dinheiro? Claro que não, falou o menino com desprezo. O velho lhe mostra uma cesta com comida para coelhos.

Das hohle Fenster in der vereinsamten Mauer gähnte blaurot voll früher Abendsonne. Staubgewölke flimmerten zwischen den steilgereckten Schornsteinresten. Die Schuttwüste döste. 
Er hatte die Augen zu. Mit einmal wurde es noch dunkler. Er merkte, daß jemand gekommen war und nun vor ihm stand, dunkel, leise. Jetzt haben sie mich! Dachte er. Aber als er ein bißchen blinzelte, sah er nur zwei etwas ärmlich behoste Beine. Die standen ziemlich krumm vor ihm, daß er zwischen ihnen hindurchsehen konnte. Er riskierte ein kleines Geblinzel an den Hosenbeinen hoch und erkannte einen älteren Mann. Der hatte ein Messer und einen Korb in der Hand. Und etwas Erde an den Fingerspitzen. 
Du schläfst hier wohl, was? fragte der Mann und sah von oben auf das Haargestrüpp herunter. Jürgen blinzelte zwischen den Beinen des Mannes hindurch in die Sonne und sagte: Nein, ich schlafe nicht. Ich muß hier aufpassen. Der Mann nickte: So, dafür hast du wohl den großen Stock da? Ja, antwortete Jürgen mutig und hielt den Stock fest. 
Worauf paßt du denn auf? 
Das kann ich nicht sagen. Er hielt die Hände fest um den Stock. Wohl auf Geld, was? Der Mann setzte den Korb ab und wischte das Messer an seinem Hosenboden hin und her. 
Nein, auf Geld überhaupt nicht, sagte Jürgen verächtlich. 
Auf ganz etwas anderes. 
Na, was denn? 
Ich kann es nicht sagen. Was anderes eben. 
Na, denn nicht. Dann sage ich dir natürlich auch nicht, was ich hier im Korb habe. Der Mann stieß mit dem Fuß an den Korb und klappte das Messer zu. 
Pah, kann mir denken, was in dem Korb ist, meinte Jürgen geringschätzig; Kaninchenfutter. 
Donnerwetter, ja! sagte der Mann verwundert; bist ja ein fixer Kerl. Wie alt bist du denn? 
Neun. 
Oha, denk mal an, neun also. Dann weißt du ja auch, wieviel drei mal neun sind, wie? 

Klar, sagte Jürgen, und um Zeit zu gewinnen, sagte er noch: Das ist ja ganz leicht. Und er sah durch die Beine des Mannes hindurch. Dreimal neun, nicht? fragte er noch mal, siebenundzwanzig. Das wußte ich gleich. 
Stimmt, sagte der Mann, und genau soviel Kaninchen habe ich. 
Jürgen machte einen runden Mund: Siebenundzwanzig? 
Du kannst sie sehen. Viele sind noch ganz jung. Willst du? 
Ich kann doch nicht. Ich muß doch aufpassen, sagte Jürgen unsicher. 
Immerzu? fragte der mann, nachts auch? 
Nachts auch. Immerzu. Immer. Jürgen sah an den krummen Beinen hoch. Seit Sonnabend schon, flüsterte er. 
Aber gehst du denn gar nicht nach Hause? Du mußt doch essen. 
Jürgen hob einen Stein hoch. Da lag ein halbes Brot. Und eine Blechschachtel. 
Dur rauchst? fragte der Mann, hast du denn eine Pfeife? 
Jürgen faßte seinen Stock fest an und sagte zaghaft: Ich drehe. Pfeife mag ich nicht. 
Schade, der Mann bückte sich zu seinem Korb, die Kaninchen hättest du ruhig mal ansehen können. Vor allem die Jungen. Vielleicht hättest du dir eines ausgesucht. Aber du kannst hier ja nicht weg. 
Nein, sagte Jürgen traurig, nein nein. 
Der Mann nahm den Korb hoch und richtete sich auf. Na ja, wenn du hierbleiben mußt - schade. Und er drehte sich um. Wenn du mich nicht verrätst, sagte Jürgen da schnell, es ist wegen der Ratten. 
Die krummen Beine kamen einen Schritt zurück: Wegen der Ratten? 
Ja, die essen doch von den Toten. Von Menschen. Da leben sie doch von. 
Wer sagt das? 
Unser Lehrer. 
Und du paßt nun auf die Ratten auf? fragte der Mann. 
Auf die doch nicht! Und dann sagte er ganz leise. Mein Bruder, der liegt nämlich da unten. Da. Jürgen zeigte mit dem Stock auf die zusammengesackten Mauern. Unser Haus kriegte eine Bombe. Mit einmal war das Licht weg im Keller. Und er auch. Wir haben noch gerufen. ER war viel kleiner als ich. Erst vier. Es muß hier ja noch sein. Er ist doch viel kleiner als ich. 
Der Mann sah von oben auf das Haargestrüpp. Aber dann sagte er plötzlich: Ja, hat euer Lehrer euch denn nicht gesagt daß die Ratten nachts schlafen? 

Nein, flüsterte Jürgen und sah mit einmal ganz müde aus, das hat er nicht gesagt. 
Na, sagte der mann, das ist aber ein Lehrer, wenn er das nicht mal weiß. Nachts schlafen die Ratten doch. Nachts kannst du ruhig nach Hause gehen. Nachts schlafen sie immer. Wenn es dunkel wird, schon. 
Jürgen machte mit seinem Stock kleine Kuhlen in den Schutt. Lauter kleine Betten sind das, dachte er, alles kleine Betten. Da sagte der mann (und seine krummen Beine waren ganz unruhig dabei): Weißt du was? Jetzt füttere ich schnell meine Kaninchen, und wenn es dunkel wird, hole ich dich ab. Vielleicht kann ich eins mitbringen. Ein kleines oder, was meinst du? 
Jürgen machte kleine Kuhlen in den Schutt. Lauter kleine Kaninchen. Weiße, graue, weißgraue. Ich weiß nicht, sagte er leise und sah auf die krummen Beine, wenn sie wirklich nachts schlafen. 
Der Mann stieg über die Mauerreste weg auf die Straße. Natürlich, sagte er von da, euer Lehrer soll einpacken, wenn er das nicht mal weiß. 
Da stand Jürgen auf und fragte: Wenn ich eins kriegen kann? Ein weißes vielleicht? 
Ich will mal versuchen, rief der Mann schon im Weggehen, aber du mußt hier so lange warten. Ich gehe dann mit dir nach Hause, weißt du? Ich muß deinem Vater doch sagen, wie so ein Kaninchenstall gebaut wird. Denn das müßt ihr ja wissen. 
Ja, rief Jürgen, ich warte. Ich muß ja noch aufpassen, bis es dunkel wird. Ich warte bestimmt. Und er rief: Wir haben auch noch Bretter zu Hause Kistenbretter, rief er. 
Aber das hörte der Mann schon nicht mehr. Er lief mit seinen krummen Beinen auf die Sonne zu. Die war schon rot vom Abend und Jürgen konnte sehen, wie sie durch die Beine hindurchschien, so krumm waren sie. Und der Korb schwankte aufgeregt hin und her. Kaninchenfutter war da drin. Grünes Kaninchenfutter, das war etwas grau vom Schutt.

China

A consciência existe para duvidar do que nossos olhos vêem. Ou das imagens que se formam em nossa cachola. A sã consciência é o que nos impede de confundir um sonho ou uma alucinação com a realidade. A loucura como doença que consome o ser humano é a falta de capacidade de diferenciar uma alucinação da realidade.

E é muito simples o trabalho da consciência. Ela compreende como as coisas de movem, não só movimento físico local, mas movimento como o considerado por Aristoteles, toda mudança é considerada como movimento. Mudança de forma, de cor, de sabor, de temperatura. Quando sonhamos que estamos na praia, logo a consciência duvida. Para estar na praia deveríamos ter pego um ônibus ou carro, e não há na memória este registro. Logo não pode ser verdade.

Nas nossas memórias de criança podemos caçar lá nas primeiras lembranças a primeira vez que duvidamos de nossos olhos. Esta minha lembrança foi bem documentada, já que foi durante um fato histórico. A última corrida realizada no antigo circuito de Interlagos. Ao ver os carros passando pela curva 3, curva extremamente inclinada, onde os carros parecem estar colados numa parede. Cheguei a conclusão que aquilo não poderia ser verdade, os carros deveriam cair. Mas era, eu não havia apreendido aquilo apenas.

Viajar para China é perceber como a nossa consciência é teimosa. Algo que fazemos automaticamente sem perceber é analisar a viabilidade econômica de um lugar. Sim, eu não sou economista. Mas certamente qualquer um se perguntaria isso, se jantasse solitário toda noite no buffet de um hotel 5 estrelas. Qual é o sentido de haver um buffet completo se não mais do que 3 ou 4 pessoas jantam lá toda a noite?

Ou então entrar em não um, nem dois, mas 3 shoppings de luxo. E encontrar apenas vendedores nos seus smartphones, conversando entre si ou olhando para o teto. São shoppings inteiros, e tudo na China é feito para ser o maior possível, da muralha aos prédios. No Brasil, por mais caro que seja a loja, ainda haverá gente se acotovelando.

Ainda mais, em pleno feriado "Mid Autumn Festival" trafegar por uma rodovia deserta. Ainda que seja o sonho de 11 entre 10 turistas, é algo que não faz sentido.

Ou então descobrir que o nível de ocupação dos prédios da cidade é de 50%, subir num prédio de escritórios e ver quase tudo abandonado, cheio de lixo da época da construção. Nada mais que um ou outro escritório aberto.

Alguém tem que pagar por isso, é o que procuramos entender. Mas quem paga por isso?

Em uma semana, sem muito esforço, algumas respostas:

ZDF Auslandsjournal: Chinas Plastik-Provinz

O negócio com o lixo - Como províncias chinesas se afundam em plástico.
Apesar das garrafas retornáveis e reciclagem, os alemães ainda produzem montanhas de lixo plástico. Apenas poucos sabem, que por trás disso se esconde um grande negócio. China importa anualmente milhões de toneladas de lixo plástico, que serão processadas em empresas de reciclagem. De pacotes e garrafas velhas serão feitos novos produtos descartáveis.

Só no nordeste da China, na província de Shandong, existem 5.000 empresas que reciclam plástico. Cuidados com o mein ambiente ou saúde não se vê aqui. As gigantes montanhas de lixo serão lavadas com substancias venenosas, pelo qual o lençol freático será contaminado. EPIs para os trabalhadores também não há. A correspondente da ZDF Nicola Albrecht sobre as condições catastróficas na "Província do Plástico" chinesa. (Nota: traduzido pelo autor)


A pequena reportagem do Auslandsjournal mostra como uma província se transformou nos últimos 10 anos, desde que o governo transformou a região em polo para reciclagem de plástico. O dono da empresa comenta sobre seus funcionários: "Não são exatamente inteligentes, aprendem devagar, não gostam de trabalhar duro. Mas você queria o quê? Eles vem de longe da civilização." Não está claro para mim, mas aparentemente eles ganham 16 Euros por mês. Eles quem? Duas famílias... Uma delas acabara de receber o quarto filho.

Mídia sem Máscara: Produtos chineses trazem cartas com apelos desesperados.

Mostra uma americana que, ao comprar produtos para o Halloween encontrou uma carta pedindo ajuda. O produto foi feito numa prisão.

Outras coisas que machucam nossa consciência. Ser atendido no café da manhã as 6:30 e no jantar as 9 horas pelas mesmas "fuiés". Provavelmente 16 ou 18 horas de turno de trabalho. Não, isso não é humano.

É com tristeza que encontro essas notícias, mas a procuro por uma questão de sanidade mental. Pelo lado mais limpinho da China é notável que algo está errado. A China é um país maravilhoso, e o povo extremamente amigável e honesto. Sem dúvidas eles merecem o melhor.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Erik Maria Ritter von Kuehnelt-Leddihn


Um texto de Erik Maria Ritter von Kuehnelt-Leddihn, para estudar depois... Explicando o que é esquerda ou direita.

extraído de: http://ef-magazin.de/2009/07/31/1382-erik-maria-ritter-von-kuehnelt-leddihn-katholisch-rechtsradikal-und-liberal

Was ist links? (von Erik Maria Ritter von Kuehnelt-Leddihn)
O que é esquerda?
1. Materialismus – ökonomischer, biologischer, soziologischer Natur.
1. Materialismo - econômico, biológico, natureza social.
2. Messianische Rolle einer Gruppe – Volk, Rasse, Klasse.
2. Papel messiânico de um grupo - Povo, raça, classe
3. Zentralismus. Unterdrückung lokaler Verwaltungen, Eigenarten etc.
3. Centralismo. Pressionar administrações locais, ?, etc.
4. Totalitarismus. Alle Lebensbereiche von einer Doktrin durchdrungen.
4. Totalitarismo. Todos os aspectos da vida serão conduzidos por um doutor.
5. Gewalt und Schrecken anstelle von Autorität, einer endogenen Kraft.
5. Violência e terror no lugar de autoridade.
6. Ideologischer Einparteienstaat.
6. Ideologicamente um estado de partido único.
7. Völlige, staatliche Kontrolle von Erziehung und Unterricht.
7. Controle total do estado sobre a educação e o ensino.
8. „Sozialismus”: Gegenteil von Personalismus.
8. Socialismo: Antônimo de personalismo.
9. Versorgungsstaat von der Wiege bis zum Grab.
10. Militarismus, nicht Bellizismus.
11. Starre Staatsideologie mit „Feindbild”.
11. Rígida ideologia estatal com a "figura do inimigo".
12. Antimonarchisches Führerprinzip. Der Führer, Duce, Vozdj verkörpert das Volk. Er ist nicht Vater sondern Bruder – Big Brother!
12. Princípio de liderança anti-monarquica. O líder incorpora o povo. Ele não é o pai, mas o irmão, o Big Brother!
13. Antiliberalismus. Freiheitshass.
13. Anti-liberalismo. Ódio a liberdade
14. Antitraditionalismus. Man kämpft gegen die „Reaktion”.
15. Expansionsstreben als Selbstbestätigung.
16. Exklusivismus: Keine anderen Götter werden geduldet.
16. Exclusividade: Nenhum outro Deus será tolerado.
17. Ausschaltung der Zwischenkörperschaften, der „corps intermediaires”.
18. Gleichschaltung der Massenmedien.
18. A sincronização da mídia de massa.
19. Abschaffung oder Relativierung des Privatbesitzes. Falls letzterer nominell bleibt, gerät er restlos unter Staatskontrolle.
20. Verfolgung, Knechtung oder Kontrolle der Glaubensgemeinschaften.
21. „Recht ist was dem Volke nutzt, der Partei nutzt!” Partijnost
22. Hass auf die Minderheiten.
22. Ódio às minorias.
23. Verherrlichung der Mehrheit und des Durchschnitts.
24. Adoração da maioria e da média
24. Glorifizierung der Revolution, des „Umbruchs” etc.
24. Glorificação da revolução
25. Plebejismus: Kampfansage an frühere Eliten.
25. Plebeismo: Declaração de guerra às elites anteriores.
26. Jagd auf „Verräter”. Wut auf die Emigranten.
26. Caçada aos traidores, ódio aos emigrantes.
27. Populismus und Uniformismus: Volksempfänger, Volkswagen, Volksdemokratien, Volksgerichte etc.
27. Populismo e uniformidade: ?, carro do povo, democracia popular, direito popular, etc.
28. Berufung auf das demokratische Prinzip.
28. Apelar pelo princípio democrático.
29. Ideologische Wurzel in der französischen Revolution.
29. Raízes ideológicas na Revolução Francesa.
30. Dynamischer Monolithismus: Staat, Gesellschaft, Volk werden eins.
30. Monotolismo dinâmico: Estado, sociedade e povo serão um só.
31. Koordination durch Schlagworte, Gedichte, Lieder, Symbole, Redewendungen, Klischees.
32. Einsetzung von Säkular-Riten als Religionsersatz.
32. Introdução dos ritos seculares como substitutos da religião.
33. Der Konformismus als Existenzprinzip. „Gleichschaltung”.
33. O conformismo como princípio de existência. "Sincronização"
34. Anfeuerung von Massenhysterien.
35. Technologisierter Herrschaftsmodus.
36. Freiheit – vom Gürtel abwärts.
37. Alles für den Staat, alles durch den Staat, nichts gegen den Staat.
38. Politisierung des gesamten Lebens: Kinder, Touristen, Sportler, Erholung als Objekte.
39. Nationalismus oder Internationalismus gegen Patriotismus.
40. Kampf gegen außerordentliche Menschen, gegen „Privilegien”.
41. Totalmobilmachung des Neids im Interesse von Partei und Staat.
Was ist „rechts”?
Das Fehlen oder das Gegenteil dieser Prinzipien; vergessen wir dabei ja nicht, dass Extreme sich nie berühren. Da stehen wir vor einem sehr beliebten, und daher schon überaus idiotischen Klischee. Als ob extrem groß und klein, kalt oder heiß oder das Leben in Rumänien und in Liechtenstein einander ähnlich wären. Halten wir uns auch vor Augen, dass politische Parteien selten eindeutig rechts oder links stehen. Sie sind mixta composita und neigen oft lediglich mehr in die eine oder in die andere Richtung.
25 Thesen zur Monarchie (von Erik Maria Ritter von Kuehnelt-Leddihn)
1. Die Vereinheitlichung des politischen und gesellschaftlichen Elements, hat doch der Monarch, obwohl primär ein gesellschaftliches Haupt, die Macht, in das staatliche Leben einzugreifen. Als Theodore Roosevelt Kaiser Franz Joseph fragte, was er denn in diesem fortschrittlichen 20. Jahrhundert als seine wichtigste Aufgabe betrachte, antwortete ihm der Monarch: „Meine Völker vor ihren Regierungen zu beschützen.“
2. Der Monarch ist kein Parteimann. Er wird von niemandem gewählt – auch nicht vom bösen Nachbarn, dem man darob zürnen könnte. Durch den biologischen Prozess ist er einfach da und ist Zu-Fall wie die eigenen Eltern.
3. Er wird von Kindesbeinen an für seinen Beruf vorbereitet und ausgebildet. Er ist ein Fachmann: die Koordination ist sein Metier. Das erste Recht eines Volkes, wie Peter Wolf sagte, ist gut regiert zu werden. Selfgovernment is better than good government? Keineswegs, denn in der demokratischen Praxis gibt es keine Selbstregierung, sondern nur Mehrheitsherrschaft.
4. Da er sich die Krone nicht verdient hat, neigt er auch weniger zum Größenwahn als der erfolgreiche Karrierist. Der christliche Glaube zeigt ihm oft seine Nichtigkeit (Fußwaschungszeremonie, Begräbnisformel der Habsburger, siehe aber auch das Zeremoniell in der Peterskirche bei der Papstinthronisierung.)
5. Als weiterer Faktor (neben dem gesellschaftlichen und politischen) figuriert der religiöse. Die Krönung ist ein Sakramentale. Die Monarchie ladet zur Perfektion ein – zur geistigen, wie auch zur seelischen. Die Zahl der heiligen Könige, Kaiser und ihrer Frauen ist groß.
6. Die Wahrscheinlichkeit einer überdurchschnittlichen geistigen Begabung auf erbbiologischer Grundlage ist gegeben. In den Dynastien, die aus einem Aggregat von auserlesenen Familien bestehen, werden spezifische Talente erhalten und weitergegeben. Oft allerdings begegnen wir einer Genialität, die in die Nähe des Wahnsinns gerät … in der Vergangenheit ein Problem, heute hingegen von der Medizin durchschaut. Der verrückte Monarch wird heute frühzeitig von den Regierungsgeschäften ausgeschlossen.
7. Die Monarchie hat einen übernationalen Charakter. Nicht nur sind meist Mutter, Frau, Schwager und Schwiegerkinder „Ausländer”, sondern die Dynastien selbst in der Regel ausländischen Ursprungs. So waren im Jahre 1909 nur die souveränen Herrscher von Serbien und Montenegro lokaler Herkunft. Die Dynastien sind auch rassisch gemischt und stammen unter anderem auch von Mohammed und Dschinghis Khan ab. Dies als auch ihr übernationaler Charakter geben ihnen einen doppelten psychologischen Vorteil: die Chance, andere Völker (und Herrscherfamilien) besser zu verstehen und auch zum eigenen Volk eine objektive Distanz einzuhalten.
8. Die Monarchie ist elastischer als alle anderen Regierungsarten; sie lässt sich leicht mit den verschiedensten Regierungs- und Sozialformen kombinieren. So vereinigt die klassische gemischte Regierungsform elitäre und demokratische Elemente mit einer monarchischen Spitze. Aber man könnte sich auch ein sozialistisches Königtum vorstellen und selbst ein kommunistisches Kaiserreich – das wir ja in der Herrschaft der „Inkas” sahen. Tatsächlich ist, wie Treitschke hervorgehoben hatte, die Monarchie der Proteus unter den Staatsformen.
9. Die Monarchie ist eine patriarchale, unter Umständen aber auch eine patriarchal-matriarchale oder selbst matriarchale Institution. Hier werden tiefste Gefühle unserer familistischen Natur angesprochen. Das Herrscherpaar ist zugleich ein Elternpaar. Zudem ist die Monarchie schon aus diesen Gründen dem Patriotismus, die Demokratie dem Nationalismus zugeordnet. Die Demokratie steht für vaterlose Brüderlichkeit, die logisch in Big Brother ihren Kulminationspunkt findet.
10. Die Monarchie ist eine organische Regierungsform, in der die Vernunft sich mit der Gefühlswelt harmonisch verbinden kann. In dieser Synthese entsteht Legitimität, die ja nicht ein rein juridischer Begriff sein kann. Die Monarchie ist keine „ausgedachte”, künstliche, arithmetische Regierungsform, sondern eine im engsten Sinne des Wortes „natürliche”, der menschlichen Natur angemessene. Der Zeugung und der Geburt stehen die plakatierten Wände und die Computernächte nach den Wahlschlachten gegenüber.
11. Auch das Prinzip des rex sub lege machte die Monarchie zur arché, nicht zum krátos. Selbst in der Verfallsform der absoluten Monarchie hatte ein „Autokrat” wie Ludwig XIV. nicht einen Bruchteil der Macht unserer Parlamente. Selbst unter ihm gab es corps intermédiaires.
12. Die weltanschaulich-ideologische Einheit, ohne die (laut Harold Laski) der Parlamentarismus nicht bestehen kann, ist in der Monarchie viel weniger notwendig – daher ist auch die geistige Freiheit potentiell eine viel größere. Österreich war kulturell um 1910 viel fruchtbarer als um 1930 oder gar um 1980.
13. Die Möglichkeit der Bestechung eines Monarchen ist eine besonders geringe. Und die Plutokratie (dank der Präsenz anderer Werte) sehr unwahrscheinlich.
14. Unwahrscheinlich ist auch von Seiten des Monarchen die Popularitätshascherei, das Schmeicheln des Volkes, größer hingegen die Möglichkeit, dem Volk die Wahrheit zu sagen, da die Problematik seiner Wahl oder Wiederwahl nicht besteht.
15. Vor allem aber ist es die Aufgabe des Monarchen, unpopuläre Minderheiten, die im demokratischen Rahmen rettungslos verloren sind, zu beschützen.
16. Echter Liberalismus (Liberalität) hat eine viel größere Chance unter der Monarchie als unter der Demokratie, die eine totalitäre Wurzel hat. Freiheit und Ungleichheit sind ebenso verbunden wie Gleichheit und Zwang.
17. Der christliche Monarch trägt eine Verantwortung vor Gott. Das ist eine unvergleichlich größere Verantwortung als die vor Völkern oder deren Vertreter. Demokratie jedoch ist Verantwortungslosigkeit: wer einen unterschriftslosen Zettel in eine Urne wirft, kann hier auf Erden nicht zur Verantwortung gezogen werden.
18. Monarchen sind „öffentliches Eigentum”: sie gehören ihren Untertanen. Das ist ein wechselseitiges Verhältnis. Sie sind auch klassenlos, denn sie sind weder Adelige, noch Bürger, noch Arbeiter oder Bauern. Sie gehören „soziologisch” ideell zu einer internationalen Sondergruppe. So sind sie äquidistant zu allen Klassen und Ständen.
19. Die Monarchen sind berufen, Staatsmänner und nicht bloß Politiker zu sein. Sie müssen viel weiter denken als bis zur nächsten Wahl. Ihnen muss das Schicksal ungeborener Generationen am Herzen liegen. Gescheiterten Monarchen wurden die Köpfe abgeschnitten, gescheiterte Politiker ziehen sich ins Privatleben zurück und verkaufen ihre Memoiren.
20. Ein monarchisches System kontinentaler Natur ermöglicht eine bessere Atmosphäre gegenseitigen Vertrauens der Länder, da das ewige Schaukelspiel der Demokratie alle internationalen Beziehungen verunsichert
21. Die großen Staatsmänner Europas waren in der Mehrzahl entweder Monarchen, von Monarchen ernannte Männer, Aristo-Oligarchen oder Produkte der Revolutionen und schwerer Krisenzeiten, die den Brutalsten, Skrupellosesten und Schlauesten an die Spitze kommen ließen – Leute wie Napoleon, Hitler, Lenin, Stalin, Mao, Pol Pot, die aber unweigerlich ein Meer von Blut und meist keine bleibende Ordnung hinterließen.
22. Die Monarchie verbürgt vor allem die Kontinuität. Man weiß, wer wem nachfolgen wird. Die Einführung des Sohns, des Neffen, der Tochter in die Regierungsgeschäfte wird garantiert.
23. Die Permanenz verbürgt auch eine größere Erfahrung. Die meisten demokratischen Verfassungen, die sich vor der persönlichen Macht fürchten, verbieten eine zweite oder dritte Amtsperiode. Wenn der politische Karrierist (etwa ein Ex-Hemden- und Krawattenverkäufer à la Truman) endlich angefangen hat, richtige Erfahrungen zu sammeln, wird er abserviert und dann kommt ein neuer Amateur in die Regierungsspitze. So kann man nicht einmal einen größeren Kaufladen, geschweige denn eine Großmacht leiten. (Man komme da uns nicht mit Experten, denn welcher Laie kann widersprüchliche Expertisen koordinieren?)
24. Die Monarchie ist mit dem Christentum oder zumindest einer ursprünglich christlichen Kultur durch ihren patriarchalen Charakter in einem harmonischen Einklang: das Vaterbild wurde durch Gottvater, den Heiligen Vater, die Kirchenväter, den Pater Patriae, den leiblichen Vater und Großvater bestimmt. Dazu bemerkte Abel Bonnard: „Der König war Vater seines Volkes, denn jeder Vater war König in seiner Familie.” Dieser psychologische (mehr als theologische) Aspekt gilt für alle genuin christlichen Glaubensgemeinschaften, auch für jene, die die politische der kirchlichen Hierarchie gleichgesetzt oder mit ihr verkoppelt haben. Doch die Autorität kommt stets von oben. Und wahrhaft gut regieren kann man nur mit Hilfe der Autorität, einer endogenen Kraft, und nicht durch Furcht, einer exogenen. Wie schon Joseph de Maistre sagte, können Millionen von Menschen nur durch Religion oder Sklaverei regiert werden, also durch die innerlich rezipierte Autorität oder durch die zitternde Angst erzeugende Gewalt. Doch die Demokratie ist mit der Autorität nur mühevoll zu vereinen und deshalb auch nicht leicht mit dem Rechtsstaat.
25. Der höchste christliche Stellenwert der Monarchie liegt jedoch in ihrem Appell an die Liebe. Eine Liebesgemeinschaft mit dem Regenten ist im Zahlenzauber der Demokratie nicht denkbar, da deren Wahlen jedesmal in Siegen und Niederlagen, Freudenausbrüchen und Enttäuschungen, Triumph und Zorn enden. Das ahnten wahrscheinlich auch Augustinus und Franz von Baader, als sie von der unersetzbaren Harmonie zwischen der Liebe und dem Dienen schrieben. Nur in der Liebe ist das Dienen kein Schmerz und keine Last. Lästige Politiker aber setzt man durch den Stimmzettel wie aufsässige Domestiken wieder an die Luft, denn sie sind ja auch nicht vom Schicksal zugeteilte „Eltern”, sondern nur Mietlinge.

A ciência resolvendo o mundo

11 em cada 10 filmes de Hollywood mostram um cientista salvando o mundo. Mas o que se esconde por trás disso?

Não precisamos ir muito longe, a história de Santos Dumont já nos dá uma boa dica. Ele se suicidou devido sua invenção ter sido aplicada para fins bélicos. Não é a ciência que define a aplicação da própria ciência, o que faz isso é a política. Na prática não há cientistas que salvaram o mundo. Alguns deram contribuições importantes para o progresso, mas só avançaram em progresso pois havia ambiente para isso. A ciência desenvolve ferramentas, mas não tem controle sobre sua utilização. E não há tecnologia que não possa ser utilizada para o bem ou para o mal, desde a mais rústica ferramenta que o nossos parentes inventaram enquanto viviam nas cavernas até a nano-tecnologia.

Esta idéia que a ciência salvará o mundo não pode ser chamado de crença, pois crer é uma atitude muito superior. O crente deve ter alguma consciência sobre o que ele acredita, inclusive ele deve ter duvidado de alguma forma sobre o que ele cre. Mas falar hoje que os cientistas salvarão o planeta é como falar que a água líquida é molhada. Uma coisa natural e obvia, ninguém precisa pensar ou discutir. Todos nós tivemos a experiência do que é estar molhado, mas pensando sinceramente verá como é difícil explicar o que significa "molhado". Ainda bem que não temos que discutir isto e convencer os outros que existe algo molhado. O cientistas salvando o mundo é uma experiência imposta por Hollywood. E pela forma como nos é imposto se torna algo difícil de explicar e discutir, mas diferentemente da água molhada é algo necessário.

Durante a guerra fria a Russia tinha cientistas excepcionais. Mas a Russia não convertia essa tecnologia para benefício do povo assim como ocorria nos Estados Unidos. Talvez por isso Hollywood tenha formado idéia da ciência como algo fundamentalmente boa e que deverá salvar o mundo. A mesma idéia da tecnologia certamente não passou pela cabeça dos judeus que serviram de cobaia para experiências científicas na Alemanha Nazista.


O fato é que a imagem de cientistas salvando o mundo se tornou formal no caso do aquecimento global. E na prática o que os cientistas fazem é dar mais poder para os governos fazerem o que quiserem. Na prática serve para que as pessoas aceitem sem questionar o que os governos querem.


Salvem os gays

Amigos gays,


Nós que somos héteros acumulamos uma grande experiência em casamento civil durante o século passado. Os resultados são chocantes. A maioria termina em traição, humilhação, trapaças. Tudo que o governo põe a mão eles transformam em merda, e o casamento com controle estatal não poderia ser diferente. Com os direitos concedidos pelo estado vocês nunca mais vão saber se querem casar por amor ou por que querem seu dinheiro. O único fato é que se a gente pudesse, a gente se livrava dessa merda. Não caiam nessa!!!!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Pedofilia é crime?

Estava observando a imprensa alemã revivendo o passado Daniel Cohn-Bendit. Político verde que defendeu sistematicamente a pedofilia durante as décadas de 70 e 80. Tem gravações em vídeo, que ele conta sua experiência em uma escola modelo para crianças perto de Frankfurt: "Ver uma menina de 6 anos se despindo é um jogo erótico incrível". Além de um livro, onde ele conta que algumas vezes as crianças abriram a sua calça para o alisar.

Vejam só a diferença do que é publicado em inglês em alemão:

"It happened several times, that a few children would open the fly of my pants and begin to stroke me. That represented a problem."

"Es ist mir mehrmals passiert, dass einige Kinder meinen Hosenlatz geöffnet und angefangen haben, mich zu streicheln."

Em alemão foi usado o "Perfekt", algo que aconteceu. Em inglês o "would" suaviza, não dá certeza se ocorreu ou não, que no alemão é certo. Além de tudo, Daniel Cohn-Bendit disse que não é verdade o que ele escreveu, só foi uma provocação... Não haveria muito o que se desculpar se o "would" fosse a palavra certa. 

Quando vemos cenas da França se rebelando contra o casamento gay, não nós é informado que isso é uma conversa que já dura mais de 40 anos. E tão pouco destes detalhes, que movimento gay nasceu em conjunto com o movimento pela pedofilia, ou por toda liberdade sexual.

Essa política quase levou ao fim do partido verde na década de 80. E sumiu. Não foi por acaso que essa foi a maneira de desmoralizar a Igreja Católica anos depois. Na Alemanha 1% dos casos de pedofilia foram registrados dentro da igreja, os outros 99% tiveram muito menos importância.

Vejam agora o que foi publicado pela agência Estado sobre a virada cultural em São Paulo:


Na Virada Cultural, Cine Pornô também é cultura


Publicação: 19/05/2013 17:49 Atualização: 19/05/2013 18:17

Na Virada Cultural, cinema pornô também é cultura e ganha programação especial. Na madrugada de sábado para domingo, cinéfilos, curiosos e frequentadores assíduos lotaram a sala do tradicional Cine Dom José, na Rua Dom José Gaspar, no Centro.

"Desde que as sessões começaram, às 18h, tem tido umas 200 pessoas por filme", comentava o bilheteiro da casa. " E o melhor é que, ao contrário do que costuma acontecer, hoje está cheio de mulher e casal", emendou um frequentador habitual do cinema. "Devia ser sempre assim. Pornô e erotismo também é cultura", completou um 'visitante ocasional'. "Vim para conferir o tipo de pessoa que vem a um cinema como este. Na Virada todo mundo se mistura e fica mais legal ainda", comentou R. A., designer gráfico que nunca tinha ido a um 'cine privê' antes.

Na programação Pink Porn do Cine Dom José, que segue até as 18h de domingo, 19, serão exibidos filmes como Um Belo Mistério: A Lenda do Grande Pênis; Ejaculando Orações: Uma Prostituta de 15 Anos de Idade, Dona de Casa: Sexo da Tarde, entre outros.

Não interessa o conteúdo do filme, o próprio título é uma apologia a pedofilia. Mas como é uma pedofilia "cultural" não faz mal. É algo que os pobres coitados como eu nunca irão entender. Nas entrelinhas já começaram a nos acostumar com a idéia. Quando estivermos acostumados com essa cultura, virão os números: Os números chocantes da pedofilia, afinal só nos foi mostrado o 1% da Igreja Católica. Então quando os outros 99% chegarem nas manchetes veremos que a pedofilia existe e é incontrolável... E, portanto, deve ser regulamentada.


quarta-feira, 15 de maio de 2013

A essência da pobreza

A quase 1 ano devo uma resposta. Uma pessoa por quem tenho enorme respeito se dizia chocada com a pobreza que existia no mundo.

Não há o que se chocar com a pobreza. Pobreza é nosso estado natural. Nascemos na absoluta pobreza: Sem dentes, sem sistema imunológico, sem capacidade de se movimentar, com uma capacidade limitadíssima de se comunicar.

A sorte de um recém nascido é ter o amor de uma mãe ou de alguém que o crie. É importante esta observação: Não é apenas o amor de ter gerado aquilo dentro de si, mas o próprio amor a vida. O amor, ou a vontade de viver, que faz com que pessoas peguem uma criança para criar.

A maior riqueza da vida é este amor a vida. Depois o conhecimento de como cuidar da criança e terceiro de fato os bens materiais para a sustentar.

Combater a pobreza pelo terceiro tipo é como combater o fogo pela labareda, não por seu foco.

O amor a vida é algo instintivo. Mas animais selvagens criados em cativeiro também perdem seus instintos. Toda vez que se fala em direitos reprodutivos, direito das mulheres sobre o seu próprio corpo, não passa de uma forma de mitigar um instinto da população. Uma vez eu li o livro de uma feminista, que viajou para Índia e constatou como as mulheres que foram esterilizadas pelos projetos feministas do país ficavam deprimidas. "Do que adianta ser uma árvore, se não se pode dar frutos?" Ela ficou chocada com aquilo, mas a verdade é que a indiana não teve seu instinto mitigado com a propaganda feminista, que essencialmente remove o próprio amor a vida. Os ocidentais que chegaram lá para castrar as índias não sabiam nem mais que isso existia. São os leões de jaula que comem carne moída dando aula na savana.

É claro que um instinto pode ser recuperado facilmente. A maternidade e a paternidade ainda provocam grandes milagres no sentido de resgatar o instinto de amor a vida.

A segunda parte sobre o conhecimento para se criar uma criança é extremamente extensa e não estou preparado para isso. Vamos resumir a dois pontos: Saúde e educação. Ainda que pareça que saúde e educação sejam itens comerciais e a falta disso seja uma pobreza do terceiro tipo, exemplos do terceiro tipo são exceção não em regra. Um criança que nasça com câncer ou alguma doença que exija cuidados especiais, ela depende realmente de uma riqueza material. Mas a maioria das pessoas nascem e precisam apenas de conhecimentos simples. A própria palavra "doutor" significa aquele que ensina. Então a questão central é sem dúvidas a educação. Educar é ensinar o amor ao conhecimento. Isso não é um instinto como o amor a vida, que compartilhamos com os animais. Mas é um instinto de nossa natureza humana, o homem sempre buscará o conhecimento. Este instinto é mitigado através da doutrinação, ou seja, que o conhecimento da verdade já está pronto. É só você digerir. Como que o problema do mundo é a má distribuição de renda. Ou que os únicos conhecimentos relevantes são aqueles reproduzidos por experiências científicas. Educar um filho é um problema que a renda por si só não resolve. Só que quando a pessoa tem seu instinto de amor ao conhecimento mitigado, é muito mais difícil ele reencontrar seu instinto.

Se a pessoa tem amor a vida e ao conhecimento, o problema material só pode ser algo pontual e passageiro. É o que está escrito na Bíblia:

Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?
São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso.
Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. 
Mateus 6:31-33


Muitas pessoas que nos apontam a pobreza material como problema central do mundo, são as mesmas que tentam nos remover o amor a vida e nos doutrinar com conhecimento pronto. As pessoas que mais combatem a pobreza material, são aquelas que mais colaboram para perpetuação da pobreza real.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Álcool

Pouco tempo se passou, mas muita coisa mudou.

Fui assaltado, vou pular uma parte por auto-censura, me tornei alcoólatra. Quando se usa álcool para controlar o corpo só pode ser alguma forma de alcoolismo. Existe maconha com fins terapêuticos, mas não existe álcool com fins terapêuticos? O álcool é um bom remédio, graças a Deus ainda tenho consciência do que estou fazendo. É triste beber para manter o corpo sob controle. Mas ainda é melhor que ir em um psicólogo, que vai aumentar ainda mais a minha loucura ou em um psiquiatra que vai receitar alguma droga mais pesada e cara.

Quando a primeira opção, sobre loucura e psicologia. Estou vendo os vídeos do Olavo de Carvalho. Uma coisa que os tolos não percebem que os pequenas partes são mais importantes do que o todo. Santo Agostinho também achava a Bíblia velha e sem sentido, ela já tinha uns 400 anos afinal. Mas uma única sentença da Bíblia que Santo Agostinho entendeu foi o suficiente para ele se converter e ver que todo aquele resto fazia sentido. É loucura aos que se perdem, mas aos que se salvam é o próprio poder de Deus. As pessoas que tentam compreender o todo tem mais chances de enlouquecer do que aquelas que tentam entender pequenos pedaços. Não tema as pequenas coisas, dessas pequenas peças é que se forma o quebra-cabeças. Loucura é ter um quebra-cabeças montado só na moldura. E quebra-cabeças de peças grandes é para crianças de 4 anos.

Ainda que Olavo de Carvalho seja um doido varrido, a verdade é que os trechos de são bastante esclarecedores. O seguinte, por exemplo:


Ele explica a diferença entre ciência e arte (ou técnica). Coisa que tinha uma idéia bem vaga mas ele esclareceu. Nada do que é heterogêneo pode ser considerado como ciência. De quebra ele coloca o dilema de Santo Tomás de Aquino, que verificou que a educação é filosoficamente impossível nos termos que a educação é cientificamente impossível. Isso é o ópio para minha loucura, ver que não estou sozinho no mundo e não sou louco de sempre ter desconfiado disso. Portanto a educação é uma arte e não pode ser reduzida a um formulário como a termodinâmica. E a termodinâmica é uma ciência, mas a engenharia em si é o que transforma essa ciência em um objeto, e por isso é uma questão de arte.

A ciência assim é menos abrangente do que Hollywood gostaria, já que a cada 10 filmes produzidos por lá em 11 um cientista salva o mundo. E isso é uma realidade totalmente vaga. A ciência pura é um espaço de participação extremamente restrita na vida das pessoas e da sociedade.


Sobre a segunda parte, a Alemanha é um dos países com maior tecnologia no setor farmacêutico e um dos que menos consomem medicamentos. E um dos que se vive mais longamente... A cerveja que estou tomando é a Stellinha, de 1366. Tanto tempo e os homens inventaram muito pouca coisa melhor desde aquela época.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

O dono da verdade

Ouvindo uma rádio alemã se justificando. A informação errada sobre a prisão de um suspeito dos ataques em Boston veio da CNN, fonte mais confiável de informação conhecida. Outro dia li que haviam 2 mortos no atentado, apesar da Fox News falar por algum motivo obscuro em 3. A Fox News estava certa e a fonte verdadeira, não citada na reportagem, errada. Ou seja, a CNN é erro sobre erro e ainda serve de verdade absoluta para todo mundo que engole sem questionar. Não por menos Obama é tão bem visto no mundo inteiro e o Bush foi tão odiado. Tudo pois o mundo inteiro só "lê" um jornal do partido democrata.

É claro que estão desesperados. O Obama entregou a Líbia na mão dos inimigos, entregou o Egito na mão dos inimigos. Entregar o poder na mão dos inimigos não é um exemplo de bom relacionamento, mas um ato de burrice. Agora, após 12 anos onde todos os atentados foram evitados, novamente os EEUU é atacado e entramos no 3º dia sem saber quem foi o responsável. Vimos o Obama falando para evitar a palavra terrorismo, e após todo mundo falar ele mudou de idéia. Obama é um presidente fraco. Os analistas políticos que só assistem a CNN já disseram logo de cara, que a política do Obama com o mundo árabe mudou, aquela política de entregar o ouro ao inimigo, e por isso não esperava um ataque terrorista.

É necessário que se diga. O Irã não é uma teocracia propriamente dita. As pessoas que seguem o islã enxergam no Irã a corrupção da religião pelo estado. Estado e religião são duas coisas que não se misturam, e as duas coisas tem um papel importante. Não que seja fácil de identificar, mas sempre que um invade o espaço do outro se cometem grandes erros. Se um estado tenta moralizar seu povo, então ele tenta agir como uma religião. Se querem ver quão grave é uma tirania, é só ver se ela controla a religião. Hitler e Chavez tiveram projetos de religião... E o Irã controla e religião. Entregando o Egito e a Líbia para irmandade muçulmana, Obama deu poder para o Irã avançar seu terrorismo e preparar o campo para atacar Israel.

A guerra toda é entre o poder do estado e o papel da religião. Muçulmanos não gostam do secularismo imposto dos EEUU. Na prática no máximo os muçulmanos querem se proteger disso. Muitos acabam defendendo ou se simpatizando pelos terroristas como uma defesa ao secularismo. Mas eles não enxergam que estão só na outra ponta do secularismo. A doença do oriente é a mesma do ocidente: Se você não concorda comigo, logo é meu inimigo e eu tenho que te odiar. E isso só é útil para a briga de poder dos governos...