quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Sobre o Céu e o Inferno

Um dia eu sonhei que estava no céu, foi só por uns 5 segundos. Todas as minhas dúvidas eram esclarecidas e eu senti paz e felicidade profunda, como nunca antes.

Esses dias aprendi mais alguma coisa sobre isso. O Céu e o Inferno ficam exatamente no mesmo lugar e acontece lá exatamente a mesma coisa: Toda a verdade nos será revelada. Em alguns isso provocará a alegria e felicidade eterna, e em outros a decepção e a tristeza eterna.

Nós não podemos ser totalmente bons pois nós não sabemos toda a verdade. O que nós podemos ter é bons instintos, e que vamos atrás sempre de entender como as coisas funcionam e de buscar a verdade. Isso é ser bom na forma humana. Ser bom na forma humana não significa viver sem dor, sem dúvida. Na verdade significa viver com mais dor e mais dúvida. Só quem sente dor e culpa pode correr atrás loucamente da verdade.

Eu aprendi isso assistindo um desenho animado chamado Heidi. Eu estranhei muito a história, o personagem principal sentia culpa profunda pelos seus erros. E fazia de tudo para os corrigir. Uma criança com sentimento de culpa? Essa história não foi escrita nos últimos 50 anos, pensei... E acertei, Heidi é um livro infantil da escritora suíça Johanna Spyri, de 1880. A avó da amiga Clara era a sapiência em pessoa, e por isso conseguia conduzir a menina a encontrar a bondade em seu sentimento de culpa.

Salário mínimo para todos, exceto para mim

TAZ, ou Tageszeitung é o jornal da extrema esquerda na Alemanha, que vive aos trancos e barrancos a mais de 30 anos.

O fato é que foi divulgado, se for aprovado o salário mínimo de 8,50 euros na Alemanha, o jornal irá a falência pois a média de salário é inferior a essa.

Claro, o esquerdismo é uma causa muito nobre e não precisa pagar salários altos.

Já o Amazon paga mais de 9,50 euros, acima da média de mercado e mais que o salário mínimo proposto. Mas o sindicato Verdi tem forçado a greve, pois uma multinacional tem obrigação de pagar mais para seus funcionários.

Oras! Salario mínimo no negócio dos outros é refresco!

Grand Bazaar

Com uma ajuda da Wikipedia, o Grand Bazaar em Istambul foi aberto em 1460.  Não existe muita coisa que separe o Grand Bazaar dos shoppings modernos do que esses 550 anos. 

O fato é que onde há violência, roubo, fraudes não é um local muito propício para o comércio. Isso o homem sabe desde muito tempo atrás,  e que tempos pacíficos são prósperos para o comércio. Onde existe violência não há como o comércio prosperar. As pessoas não podem sobreviver pelo seu trabalho, elas vão depender de alguém. Hoje, de preferência, pela assistência do estado.

Portão número 1, de 1461


A Turquia é um país seguro. Só por isso o Grand Bazaar sobrevive a 550 anos sem apelar para o coitadismo. A 550 anos ninguém morre de fome no Grand Bazaar, isso é mais que todos os programas sociais juntos sem contar seus efeitos colaterais negativos.

Manter taxas altas de violência e criminalidade é uma forma de opressão, para que as pessoas não vivam devido seus esforços mas que dependam sempre do que o Estado faz por elas. Redução e combate a criminalidade não é proposta de NENHUM partido político no Brasil. Inclusive somos levados a crer que a violência no Brasil está num nível aceitável, violento mesmo é o Iraque e o Afeganistão. Mas o nível de violência e criminalidade no Brasil não é moralmente aceitável. O comércio é só um efeitos, o brasileiro adoece do espírito e é desumanizado. Gerando assim mais violência, mais roubos e mais fraudes.

O fato é que violência no Brasil é estratégica para controlar o povo, é uma forma de escravização. E se o brasileiro não abrir a mente e ver que uma coisa que funciona a 550 anos só pode ter alguma coisa certa e que talvez é exatamente isso que nos falta, e pelo contrário continuar a repetir bordões que aqui é o país do futuro e o melhor do Brasil é o brasileiro, só vai restar um tipo de escravidão muito pior que aquela definida por grilhões.