quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Grand Bazaar

Com uma ajuda da Wikipedia, o Grand Bazaar em Istambul foi aberto em 1460.  Não existe muita coisa que separe o Grand Bazaar dos shoppings modernos do que esses 550 anos. 

O fato é que onde há violência, roubo, fraudes não é um local muito propício para o comércio. Isso o homem sabe desde muito tempo atrás,  e que tempos pacíficos são prósperos para o comércio. Onde existe violência não há como o comércio prosperar. As pessoas não podem sobreviver pelo seu trabalho, elas vão depender de alguém. Hoje, de preferência, pela assistência do estado.

Portão número 1, de 1461


A Turquia é um país seguro. Só por isso o Grand Bazaar sobrevive a 550 anos sem apelar para o coitadismo. A 550 anos ninguém morre de fome no Grand Bazaar, isso é mais que todos os programas sociais juntos sem contar seus efeitos colaterais negativos.

Manter taxas altas de violência e criminalidade é uma forma de opressão, para que as pessoas não vivam devido seus esforços mas que dependam sempre do que o Estado faz por elas. Redução e combate a criminalidade não é proposta de NENHUM partido político no Brasil. Inclusive somos levados a crer que a violência no Brasil está num nível aceitável, violento mesmo é o Iraque e o Afeganistão. Mas o nível de violência e criminalidade no Brasil não é moralmente aceitável. O comércio é só um efeitos, o brasileiro adoece do espírito e é desumanizado. Gerando assim mais violência, mais roubos e mais fraudes.

O fato é que violência no Brasil é estratégica para controlar o povo, é uma forma de escravização. E se o brasileiro não abrir a mente e ver que uma coisa que funciona a 550 anos só pode ter alguma coisa certa e que talvez é exatamente isso que nos falta, e pelo contrário continuar a repetir bordões que aqui é o país do futuro e o melhor do Brasil é o brasileiro, só vai restar um tipo de escravidão muito pior que aquela definida por grilhões.

Um comentário:

  1. "Redução e combate a criminalidade não é proposta de NENHUM partido político no Brasil."

    É isso mesmo, e aliás, "combate à criminalidade" já é por demais vago e genérico para ter qualquer conseqüência prática. Eu gostaria de um partido que tivesse metas tangíveis, do tipo equiparar todas as "facções criminosas" do país a grupos terroristas e desmantelá-las em um prazo determinado, com todos os seus líderes presos ou mortos. Claro que com tudo o que estamos carecas de saber sobre FARC, Foro de São Paulo e etc., não acontecerá nunca.

    Feliz Natal para você e sua família.

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