domingo, 26 de setembro de 2010

Os mandamentos

São muitas as discuções que se propagam. Pode-se debruçar sobre elas e perder vários anos da vida. Até cançar e não chegar a lugar algum.

Existe uma discussão que nunca vi, talvez por falta de atenção, mas certamente mereceria se investir vários anos. O que significa afinal "amar Deus sobre todas as coias e o próximo como a si mesmo"?

Não é uma respostas óbvia. Amar Deus sobre todas as outras coisas é algo muito fácil de entender, mas absolutamente difícil, praticamente impossível de se executar. É justo que se chame quem viveu isso de santo. É algo que foge da minha capacidade.

Amar o próximo como a si mesmo não parece ser algo tão complicado. Mas não deixa de ter seu mistério. Para amar o próximo como a si mesmo você tem que saber como você se ama. Você se olha no espelho e repete "eu me amo, eu me amo, eu me amo"?

Eu duvido que alguém saiba responder isso com honestidade muito facilmente. É uma questão quase confessional, creio. Só se fala para Aquele que não se consegue mentir. O que posso perceber é que as pessoas nunca se amam da mesma maneira. Não existe padrão para o amor-próprio, esquecendo as teorias motivacionais. Certo ou errado? Se estiver certo significa que não existe padrão para amar o próximo.

Esta aí, um motivo a mais para amar Deus sobre todas as outras coisas. Eu não sei se vou conseguir amar a Deus sobre todas as outras coisas, e nem sei se vou desobrir como eu me amo para amar o próximo como a mim mesmo. Pelo menos vou poder dizer que eu pensei bastante no assunto.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Gênesis, final.

O Gênesis explica assim como se formou a humanidade. Seria até engraçado passar pelo Gênesis pela ótica darwiniana. Será que as macacas piravam em ver os macacos de tanga? Ou ao menos as macacas mais inteligentes... Ou será que os macacos mais inteligentes obrigavam suas macacas a se vestirem, para não ser atacadas por outros macacos?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Gênesis - Parte I

Hoje me deu vontade de defender o Gênesis. Aliás, eu tenho essa vontade a muito tempo...

A briga é muito conhecida. Big-bang contra Gênesis. Darwin contra Gênesis. A ciência contra um credo? Não para um cristão, o Gênesis é a Verdade e o resto é só ensaio especulativo. O que fica sujeito ao credo então é a própria ciência.

Não há porque se envergonhar, as teorias científicas que explicam a criação da Terra e do homem são muito mais limitadas e grosseiras que o Gênesis. O fanatismo científico obnubila.

É muito simples, meus caros: Darwin tentou explicar como aconteceu a evolução do homem. O Gênesis contém exatamente como, quando e porque. Pretensioso demais, não? Pois é, somente um detalhado exame da razão para se certificar disso.

Adão andava pelado como todos os outros animais. Até que um dia Adão comeu o fruto do conhecimento do bem e do mal. Ele sentiu vergonha e por sentir vergonha foi expulso do paraíso.

Oras, pois, os outros animais ainda andam pelados, eles não tem conhecimento do bem e do mal. O Gênesis aponta que um dia estávamos pelados e, noutro dia, colocamos um canguinha e fomos expulsos do paraíso.