Quando escrevi O ódio revolucionário e o amor de Deus, uma das coisas que me veio a cabeça como exemplo foram as olimpíadas. Eu aprendi na escola que guerras eram interrompidas para realização delas.
Eu estava pensando na olimpíada de Munique, triste marco do terrorismo internacional. Infelizmente tivemos mais um exemplo hoje, com o atentado da Maratona de Boston. Os homens hoje não respeitam dias santos ou ocasiões pacíficas. Pessoas do mundo inteiro disputam maratonas. Boston ali não era simplesmente uma cidade dos EEUU, era uma cidade que abrigava pessoas do mundo inteiro. Todos os países que estavam ali presentes, na figura dos seus cidadãos, foram atacados. O Brasil foi atacado.
Ainda não tive estômago para ler essas notícias detalhadamente - ao menos neste estágio inicial em que a mídia "bate cabeça" até a apuração substancial dos fatos - mas o pouco que li, além de comover pela tragédia em si, passa a perturbadora impressão de um número desproporcional de vítimas amputadas, o que sugere que os explosivos tenham sido calibrados para ter o efeito nefasto das minas terrestre angolanas...logo que soube da notícia ontem, rezei para que fosse algum acidente com gás canalizado ou qualquer coisa que não atentado.
ResponderExcluirUma época cheguei a ler muito sobre o massacre de Munique e lembro que um dos maiores fatores que contribuiu para a tragédia foi a legislação alemã da época que impedia o exército dae agir internamente, deixando toda a responsabilidade de lidar com a situação nas mão da polícia de Munique...
Por fim, imagino o desastre potencial de algum "gênio" ter a idéia insana de realizar uma Olimpíada em um certo país terceiro-mundista notório pela incompetência e sem preparo ou tradição anti-terror...